Yamaha RD 350

(Yamaha RD350 1987 )

(Yamaha RD350 1989 )
Entre 1986 e 1994 nossas ruas e estradas eram tomadas pelo som agudo, quase ardido, da Yamaha RD 350 LC. Ao passar o modelo arrancava suspiros dos “aspirantes a piloto” com seu motor dois tempos, 347 cc com dois cilindros em linha. O modelo fez sua fama graças ao seu desempenho, o propulsor atingia nada menos que 55 cv a 9 mil giros, o bastante para aproximar-se dos 200 km/hora. Essa velocidade, a princípio, pode não empolgar, mas lembre-se de que falamos de 1986, cerca de 20 anos atrás.

(Yamaha RD350R 1991 )
Seu projeto era uma herança clara das pistas de competição, onde a marca Yamaha fez fama e colecionou títulos com a TZ 250.
Não era apenas a velocidade máxima a responsável pelo carisma da RD. Sua aceleração e seu comportamento nas curvas foram destaques. O motor, por exemplo, tinha reações “explosivas” em determinadas faixas de giro. Após 6 mil rpm, despejava toda a potência e o controle da moto a cargo do braço do piloto. Em menos de 6 segundos acelerava de 0 a 100 km/hora! Muita gente que passou por isso não dominou a RD, por isso ela recebeu o apelido “Viúva Negra” – uma referência à aranha que extermina seu companheiro.

(Yamaha RD350R 1992 )
Alimentado por dois carburadores Mikuni de 26 mm, a taxa de compressão da RD era de 5:1, bastante baixa, mas necessário para se adequar ao nosso combustível. O tanque, com capacidade para 18 litros, garantia a autonomia aproximada de 250 quilômetros. Isso porque o consumo a 120 km/h ficava na casa dos 15 km/litro.

(Yamaha RD350R 1994 )
Com tantas qualidades a RD poderia também ser chamada de manhosa, uma vez que exigia diversos cuidados do piloto. Descarbonizar o motor e escapamento era uma necessidade para não danificar os restos de queima de óleo 2T que era misturado à gasolina, por bomba automática.

Até a 1991 o modelo vinha equipado com pneus Pirelli Phantom em rodas de liga leve e aros de 18 polegadas. Depois disso, até 1994, quando saiu de linha, recebeu os Pirelli MT 75, que se mostraram mais adequados ao comportamento “arisco” da RD, principalmente nas pistas molhadas.
As Irmãs mais velhas

(Yamaha RD350 1984 )

(Yamaha RD350 lc 1982 )
As viuvas negras

(Yamaha RD350 1974)


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